Tema da Semana: Entre Tempos e Propósitos
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. — Habacuque 3:17-18
Contexto Bíblico:
O livro de Jó narra a história de um homem que viveu na terra de Uz, próspero e considerado o maior de todo o Oriente. Jó era amigo de Deus, íntegro e reto, e buscava afastar-se do mal. Sua postura era tão admirável que, ao sair da cidade, ele recebia honra e respeito. Cuidava dos pobres, órfãos, viúvas e doentes, sendo chamado de pai dos necessitados. Deus mesmo declarou que não havia na terra outro homem como Jó (Jó 1:8).
Contudo, o acusador se apresentou diante de Deus, dizendo que Jó só era fiel porque gozava de saúde, riqueza e família unida. Satanás pediu permissão para tirar tudo isso e provar a fidelidade de Jó. Deus autorizou, poupando sua vida (Jó 1:9-11).
Assim, começou um período de calamidade na vida de Jó. Ele perdeu seus bens, sua família e, por fim, sua saúde. Mesmo diante de tanta perda, Jó adorou a Deus e não pecou, nem atribuiu falta alguma ao Senhor (Jó 1:20-22; 2:10).
Durante seu sofrimento, Jó foi visitado por amigos que, após sete dias de silêncio, lhe deram conselhos que soavam como acusações, pois acreditavam que ele estava sendo punido por algum pecado. Jó se defendeu, experimentou profunda dor e chegou a amaldiçoar o dia de seu nascimento, mas nunca negou sua fé. Confiava em Deus, mesmo quando tudo parecia injusto (Jó 13:15).
No fim, por sua integridade, Deus restaurou a vida de Jó, concedendo-lhe em dobro tudo o que ele havia perdido, e ele viveu muitos anos, vendo a quarta geração de seus descendentes (Jó 42:12-17).