Tema da Semana:
Frutos do Espírito
Dia 49: A natureza divina do AMOR
Leitura Bíblica: Lucas 15

E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus, nele. _ 1 João 4.16 ARA

 

Contexto Bíblico:

Jesus contou aos seus discípulos a parábola de um pai que tinha dois filhos. O mais novo pediu antecipadamente a sua parte da herança, partiu para um país distante e lá desperdiçou tudo em prazeres e pecados. Quando veio uma grande fome, já sem recursos, buscou emprego e passou a cuidar de porcos. Estava tão faminto que desejava comer a comida dada a eles.

Ao cair em si, reconheceu sua miséria e lembrou-se da casa do pai, onde até os trabalhadores tinham abundância de pão. Decidiu, então, voltar e pedir para ser recebido apenas como servo, pois não se sentia mais digno de ser chamado filho.

Mas, quando ainda estava longe, o pai o avistou e, cheio de compaixão, correu para abraçá-lo e beijá-lo. Ordenou que lhe trouxessem a melhor roupa, sandálias e um anel, restaurando sua posição de filho. Depois, mandou preparar uma grande festa para celebrar o seu retorno.

A atitude do pai surpreendeu a todos, inclusive o irmão mais velho, que esperava punição. No entanto, o que encontrou foi graça — favor imerecido. Embora o filho já tivesse sofrido as consequências de suas escolhas, o pai lhe concedeu perdão, acolhimento e a chance de recomeçar.


Reflexão:

A parábola do filho pródigo, ilustra a paternidade de Deus e o seu surpreendente e incondicional amor aos seus filhos.

Todos nós somos "filhos pródigos", posto que todos nós de diferentes formas, nos perdemos em nossos caminhos, nos afastamos de Deus e praticamos obras que ofendem a natureza santa do nosso Criador. Ainda assim, Deus não abriu mão de nós, ele continuou a nos amar, não com um sentimento punitivo, mas, com um amor de compaixão, que age em favor da reconciliação e da restituição.

Nossos pais, Adão e Eva, foram os primeiros filhos pródigos de Deus, que escolheram seguir a sua própria sabedoria e foram enviados para uma Terra distante do Éden. Desde então, o homem tem provado roubo, morte, destruição e portanto, sofrimento.

No entanto, o Pai continua nos aguardando na porta da casa, na expectativa de que arrependidos, retornemos a sanidade e ao lugar de onde viemos, onde ele nos dará novas vestes, novas sandalhas e colocará em nosso dedo um anel, como símbolo de sua aliança conosco, que nos restitui e nos traz de volta ao seio da grande família de Deus.

Na verdade, o amor de Deus, vai ainda mais além do que o narrado na parábola do filho pródigo, isto porque, Ele não apenas nos perdoa, nos recebe de volta e nos restitui com celebração, como ele também se entregou em nosso favor e tomou sobre si o castigo dos nossos pecados, nos concedendo vida eterna.

Como está registrado, nas escrituras sagradas, Deus amou ao mundo de uma maneira tão profunda que entregou o seu Filho unigênito para salvá-lo (João 3:16), de modo que o Deus Filho, veio ao mundo encarnado e pagou em nosso lugar o preço do pecado original, nos reconciliando assim com Deus.

Uma vez que compreendemos e somos alcançados pelo amor de Deus, vivemos em seu amor e, ao desfrutar de quem Deus é, nós também desenvolvemos a capacidade de manifestar a nós mesmos e ao outro, o tipo de amor com o qual somos amados, isto porque, como está escrito, só é capaz de amar com verdade, aquele que é nascido de Deus. Logo, podemos compreender que a natureza amorosa é um selo de Deus sobre a vida do cristão (1 João 4.7-12).

O livro do apóstolo João ensina que Deus é amor, ele não diz que Deus tem amor, que Deus age com amor, mas, que Deus é o próprio amor. Portanto, a natureza do amor é divina e permanecer em Deus, estar em comunhão com Ele, significa que desenvolvemos em nós a mesma natureza amorosa do nosso Pai e Criador. 

Em sua carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo nos orienta que todos os nossos atos, devem ser praticados em amor, logo, nós devemos pensar em amor, sentir em amor, agir e falar em amor (1 Coríntios 16,14).

Em resumo, se permanecemos em Deus e somos seus filhos, a sua natureza divina e amorosa se manifesta em nós e portanto, somos capazes de amar, assim como Ele primeiro nos amou.


Como você pode se conectar de forma mais profunda ao amor de Deus, de modo a manifestar em sua vida a natureza divina e amorosa do seu Criador?


Deus é amor e a sua natureza amorosa flui em mim, guiando meus pensamentos, emoções, ações e palavras!


Vamos Orar?

Pai Nosso, que o Teu amor flua em mim e que eu possa viver em amor e manifestar a Tua natureza amorosa em tudo o que eu sou e faço.  Eu oro em nome de Jesus. Amém!


Canção do Dia:

Quem nos separará - Diante do Trono, Ana Paula Valadão
Ouça no Spotify!


Volte amanhã para mais uma manhã com Deus!


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Permaneça em Deus, 

por Carla Rabetti
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