Tema da Semana: Entre Tempos e Propósitos
Dia 14: Fé para os dias difíceis
Leitura Bíblica: Jó 1–2

Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. — Habacuque 3:17-18

Contexto Bíblico:
O livro de Jó narra a história de um homem que viveu na terra de Uz, próspero e considerado o maior de todo o Oriente. Jó era amigo de Deus, íntegro e reto, e buscava afastar-se do mal. Sua postura era tão admirável que, ao sair da cidade, ele recebia honra e respeito. Cuidava dos pobres, órfãos, viúvas e doentes, sendo chamado de pai dos necessitados. Deus mesmo declarou que não havia na terra outro homem como Jó (Jó 1:8).
Contudo, o acusador se apresentou diante de Deus, dizendo que Jó só era fiel porque gozava de saúde, riqueza e família unida. Satanás pediu permissão para tirar tudo isso e provar a fidelidade de Jó. Deus autorizou, poupando sua vida (Jó 1:9-11).
Assim, começou um período de calamidade na vida de Jó. Ele perdeu seus bens, sua família e, por fim, sua saúde. Mesmo diante de tanta perda, Jó adorou a Deus e não pecou, nem atribuiu falta alguma ao Senhor (Jó 1:20-22; 2:10).
Durante seu sofrimento, Jó foi visitado por amigos que, após sete dias de silêncio, lhe deram conselhos que soavam como acusações, pois acreditavam que ele estava sendo punido por algum pecado. Jó se defendeu, experimentou profunda dor e chegou a amaldiçoar o dia de seu nascimento, mas nunca negou sua fé. Confiava em Deus, mesmo quando tudo parecia injusto (Jó 13:15).
No fim, por sua integridade, Deus restaurou a vida de Jó, concedendo-lhe em dobro tudo o que ele havia perdido, e ele viveu muitos anos, vendo a quarta geração de seus descendentes (Jó 42:12-17).

Reflexão:
A história de Jó nos ensina que os dias de choro virão, também para os homens bons, e que esses momentos podem ser motivados por situações que vão além do nosso entendimento. Em meio ao sofrimento, somos confrontados com uma escolha fundamental: permitir que a dor nos purifique e nos ensine, ou deixar que ela nos destrua.
Qualquer relacionamento tende a ser bom nos dias de alegria, mas são os dias difíceis que colocam à prova e revelam a verdadeira qualidade desses vínculos. O mesmo acontece com nosso relacionamento com Deus — ele se revela genuíno e profundo justamente nos momentos de dificuldade.
A história de Jó também nos lembra que os dias de choro vêm, até para os justos, e que essas provações muitas vezes vão além do nosso entendimento. Em meio ao sofrimento, somos desafiados a escolher: deixaremos que a dor nos destrua ou que ela nos purifique e nos faça crescer?
Após o período mais difícil da sua vida, Jó declarou que passou a conhecer a Deus de forma mais profunda e verdadeira: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5).
Nem sempre temos respostas para os desafios que enfrentamos, mas sempre temos a liberdade de decidir nossa reação. Assim como os relacionamentos se mostram verdadeiros nos dias difíceis, nosso relacionamento com Deus também é revelado nas dificuldades.
Além disso, aprendemos que só Deus conhece a verdadeira motivação do coração. Os amigos de Jó o acusaram injustamente, mas ele foi aprovado por sua integridade.
Por fim, a história nos mostra que o tempo do sofrimento não dura para sempre. Se permanecermos íntegros, tudo o que foi perdido pode ser restaurado.
Que esta verdade fortaleça sua fé para perseverar, mesmo quando o caminho parecer árduo.

Vamos Orar?
Senhor, nos dias de sofrimento, ajuda-me a confiar em Ti e a manter minha integridade, mesmo quando não entendo o que acontece. Que eu aprenda contigo a esperar em fé, sabendo que Tu és fiel para restaurar tudo em seu tempo. Amém.

🎧 Canção do Dia:
Todavia me alegrarei – Sarah Beatriz

Volte amanhã para mais uma manhã com Deus.
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Permaneça em Deus,

por Carla Rabetti
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